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segunda-feira, 5 de abril de 2010

No Flu, Alan recorre a livro sobre superação para ser titular

Jovem Alan parte para cima da marcação do Olaria Foto: Photocamera/Divulgação
Alan tenta voltar à titularidade no Fluminense
Foto: Photocamera/Divulgação

Com bom rendimento nos treinos desde a pré-temporada, Alan teve chances entre os titulares, mas acabou na reserva e provou o amargo sabor de perder o pênalti que eliminou o Fluminense da Taça Guanabara na semifinal contra o Vasco. Chateado, mas contido, o jogador evitou polêmica e deu sua resposta nos dois gols contra o Uberaba que classificaram o time para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Uma das fontes de inspiração para dar a volta por cima vem de sua literatura atual, em que as derrotas são reversíveis. Com o livro Falcão, Meninos do Tráfico, de MV Bill e Celso Athayde, nas mãos, Alan descobre exemplos de que as dificuldades existem para serem vencidas.

"O livro é muito bom. Retrata a realidade dos meninos que foram para o tráfico e morreram. Um amigo meu entrou para o mundo das drogas, se deu mal, mas conseguiu sair. Não vale a pena", afirma Alan.

Apoiado pela família, Alan foi recrutado, mas para o mundo da bola. Aos 20 anos, o atacante está desde 2007 entre os profissionais. Com cinco gols na temporada, é vice-artilheiro, atrás apensa de Fred, que tem sete. O pênalti perdido contra o Vasco parecia ter levado junto a confiança de Alan, mas efeito foi contrário.

"É difícil perder um pênalti daquela importância. Mas eu amadureci. Tenho que dar sequência à carreira", declarou Alan, que domingo será titular contra o Resende.

Depois do belo gol contra o Uberaba, o segundo do jogo, Alan explicou a comemoração na moda das dancinhas. "Foi a 'Dança da Bicicletinha', música do 'Aviões do Forró'", explicou.

A bicicletinha já era. Ontem, Alan desembarcou com pressa para mais uma aula na autoescola.

"Fiz a prova teórica, somei 24 pontos, dois a mais do que o necessário, e passei. Não sou ruim de roda, não", vibrou, rindo. A prova prática está marcada para breve. Ao contrário da história dos meninos do tráfico, Alan segue no caminho do bem, manobra contra as adversidades e prova que a bola é sua arma para vencer na vida.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2010/noticias/0,,OI4328817-EI14479,00-No+Flu+Alan+recorre+a+livro+sobre+superacao+para+ser+titular.html

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